Sobe para 14 o número de mortos em deslizamento de terra nos EUA
(Atualiza com novas informações sobre os desaparecidos).
Washington, 24 mar (EFE).- As autoridades elevaram nesta segunda-feira para 14 o número de mortos no deslizamento de terras ocorrido no sábado no condado de Snohomish, uma zona rural do estado de Washington, após encontrar seis novos corpos enquanto 176 pessoas seguem desaparecidas.
“Podemos confirmar que mais seis corpos foram achados, o que eleva o número (de mortos) para 14”, informou hoje o condado através de sua conta no Twitter.
Posteriormente, o responsável pelo departamento de defesa civil do condado, John Pennington, elevou o número de pessoas desaparecidas de 108 para 176, porém, insistiu que isso não significa que elas realmente tenham desaparecido ou estejam mortas, já que existe a possibilidade de que muitas delas não estivessem na local no momento do incidente e ainda há esperança de encontrar sobreviventes.
Na manhã do sábado, a lama sepultou em poucos segundos dezenas de casas do pequeno povoado de Oso, onde vivem cerca de 200 pessoas, e que está 60 quilômetros ao noroeste de Seattle, um dos principais centros urbanos do país.
As autoridades apontam as fortes chuvas como causa principal do acidente, que teria tido consequências menos graves, segundo os especialistas consultados pelos meios de comunicação americanos, se a população tivesse sido prevenida e se as casas da área tivessem sido construídas com materiais de melhor qualidade.
Na local do acidente, as casas estão distribuídas de maneira muito dispersa no meio da natureza, em muitos casos são imóveis pré-fabricados e, inclusive, trailers, e os moradores são de renda baixa ou média.
As autoridades mantêm a esperança que um número significativo dos 176 desaparecidos não estivesse na área quando ocorreu o deslizamento, já que a população desses lugares é variável.
A avalanche de lama que soterrou as casas dessa pequena área rural aconteceu no pior horário possível, a manhã de um sábado, já que a maioria das pessoas estavam dentro de suas residências e não no trabalho ou nas escolas, como teria ocorrido em um dia útil.
Os trabalhos de resgate estão dificultados porque o terreno está inundado. Além disso, se preveem novas fortes chuvas que poderiam provocar novos deslizamentos. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.