Soldado israelense é baleado nos arredores de universidade em Jerusalém

  • Por Agencia EFE
  • 04/08/2014 13h02
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Jerusalém, 4 ago (EFE).- Um soldado israelense ficou gravemente ferido nesta segunda-feira após ser baleado por um individuo que seguia em uma moto nas imediações da Universidade Hebraica de Jerusalém, na parte leste da cidade, informou a polícia.

O atacante, que foi detido após perseguição, fugiu em direção ao bairro vizinho de Wadi Jozz, em uma zona palestina da cidade, o que fez as autoridades tratar o caso como um atentado por motivo político ou de caráter nacionalista.

A agressão ocorreu três horas depois que um homem de 25 anos morresse e outros seis ficassem feridos uma zona industrial de Jerusalém, onde um palestino assumiu a condução de uma escavadeira e chegou a virar um ônibus de linha antes de ser abatido a tiros por guardas de segurança que se encontravam no local.

Agentes da Estrela de Davi Vermelha (equivalente à Cruz Vermelha) informaram que o ferido no ataque próximo à Universidade é um soldado israelense de 20 anos, que foi atendido no local e, na sequência, foi levado a um hospital.

Imagens das televisões locais mostraram o jovem militar estendido no solo recebendo o atendimento médico.

A tensão na cidade santa é notável desde o desaparecimento de três adolescentes judeus em um cruzamento da Cisjordânia, no dia 12 de junho, cujos corpos apareceram três semanas depois em um terreno descampado da cidade palestina de Hebron.

Após o enterro das vítimas citadas, um adolescente palestino de Jerusalém Oriental também foi sequestrado e queimado vivo por membros da extrema direita israelense.

Além disso, a ofensiva israelense na Faixa de Gaza provocou várias mostras de repulsa por parte da população palestina, especialmente na Cisjordânia, onde a cada semana centenas de jovens se reúnem em manifestações, as quais, devido à repressão das forças de segurança, costumam terminar com feridos e detidos.

Hoje, enquanto a ambulância levava o corpo do agressor palestino que assumiu a condução da escavadeira, jovens israelenses cantaram lemas racistas e aplaudiram a ação dos agentes de segurança. EFE

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