Stoltenberg: a partir de janeiro começa “um novo capítulo” no Afeganistão

Bruxelas, 28 dez (EFE).- O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse neste domingo que a partir do próximo 1º de janeiro começará “um novo capítulo” no Afeganistão, com uma missão de apoio ao país centro-asiático, que não será de combate mas de treinamento, assessoraria e supervisão das forças militares e de segurança afegãs.

Stoltenberg lembrou em comunicado que no final de 2014 se completará a retirada da missão de combate da Otan, a Isaf, o que será uma nova etapa na relação da Aliança Atlântica com o Afeganistão.

A segurança no país “passará a estar inteiramente nas mãos dos 350 mil soldados e policiais afegãos”, embora os membros da Otan e de outros países aliados, continuarão dando formação, assessoria e ajuda.

Na nova missão participarão 12mil soldados dos aliados da Otan e de 14 países associados.

“Ainda persistem muitos desafios, e há muito trabalho que fazer. As forças de segurança afegãs continuarão precisando da nossa ajuda conforme vão se desenvolvendo”, acrescentou o secretário-geral da Otan.

A Aliança contribuirá também com o financiamento das forças de segurança afegãs e com a criação de uma “associação duradoura com o Afeganistão”.

A missão conta com o respaldo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que sempre sublinhou “a importância de um apoio internacional contínuo para a estabilidade do país”.

O secretário-geral da Otan lembrou o trabalho levada a cabo durante cerca de uma década no país pelos membros da Aliança e os países associados: no total 51 nações.

Completar o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para ajudar as autoridades do Afeganistão na segurança do país e desenvolver novas forças afegãs foi realizado, segundo Stoltenberg, “com um enorme custo, mas foi um grande êxito”.

“Tornamos nossas nações mais seguras ao negar os paraísos aos terroristas internacionais. Fizemos o Afeganistão mais forte, ao construir a partir forças de segurança preparadas. Juntos criamos as condições para um melhor futuro para milhões de homens, mulheres e crianças afegãos”, concluiu.EFE