Stoltenberg diz que Otan manterá arsenal nuclear “crível” para se defender

  • Por EFE
  • 14/06/2016 10h51
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EFE/Olivier Hoslet Jens Stoltenberg Jens Stoltenberg BR05 BRUSELAS (BÉLGICA), 13/06/2016.- El secretario general de la OTAN, Jens Stoltenberg, ofrece una rueda de prensa en vísperas de la reunión de los ministros de Defensa de la Alianza Atlántica, en Bruselas, Bélgica, hoy 13 de junio de 2016.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou, nesta terça-feira (14), que a organização manterá um arsenal nuclear “crível e seguro” para seus propósitos de defesa e dissuasão, além de acrescentar que, apesar do reforço militar no leste da Europa, não procura o enfrentamento com a Rússia.

“Faremos uma avaliação e manteremos tendo um elemento dissuasório nuclear crível e seguro”, indicou, em breve entrevista coletiva antes de entrar em uma reunião com os ministros da Defesa dos países que formam o bloco.

“Realizaremos as atualizações tanto por parte do Reino Unido como dos Estados Unidos sobre suas contribuições para a parte dissuasória nuclear”, comentou Stoltenberg.

Perguntado se a Otan planeja enviar mais armas nucleares ou mísseis balísticos em países do leste da Europa, o secretário-geral não quis dar detalhes, “vamos seguir tendo um elemento dissuasório nuclear crível e seguro como parte da postura de defesa de nossos Estados-membro”, referiu.

Todos os membros da Otan, com exceção da França, que decidiu se manter à margem, participam deste encontro de planejamento nuclear independentemente se eles possuem ou não armas nucleares.

O grupo, que é presidido pelo secretário-geral e reúne, uma vez por ano, os ministros da Defesa, aborda questões como a segurança e a viabilidade dessas armas, comunicações e sistemas de informação, assim como assuntos de preocupação comum, como o controle dos arsenais e a proliferação nuclear.

Os ministros esperam dar seu apoio político à manutenção de quatro robustos batalhões multinacionais por rotação na Lituânia, Letônia, Estônia e a Polônia, na região báltica fronteiriça à Rússia.

O estadista também pontuou que a Otan avalia como aumentar sua presença na região do Mar Negro.

“Nesta reunião e na cúpula (em julho, em Varsóvia) tomaremos decisões particularmente relacionadas com a presença de forças na parte leste da Aliança. Ao mesmo tempo, não buscamos um confronto com a Rússia, não queremos uma nova Guerra Fria, seguiremos buscando uma relação construtiva e de cooperação com Moscou”, assegura.

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