Suécia quer endurecer lei antiterrorista para conter viagens de jihadistas

Copenhague, 28 ago (EFE).- O governo sueco apresentou nesta sexta-feira sua nova estratégia antiterrorista, cujo objetivo principal é prevenir a radicalização de pessoas e impedir que as mesmas viagem ao exterior para se unir a grupos jihadistas.

A proposta de lei, que será apresentada ao parlamento no final do ano, inclui entre outras medidas criminalizar a participação em campos de treinamento para terroristas no exterior e a arrecadação dinheiro para organizações terroristas.

Segundo estimativas dos serviços de inteligência suecos, entre 250 e 300 pessoas viajaram desde a Suécia à Síria e Iraque para se unir ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

“Dentro do marco de um Estado de direito, devemos fazer tudo para resistir à radicalização, conter o recrutamento e impedir que alguns entrem em organizações terroristas. Trata-se também de reduzir os recursos necessários para a realização de atentados”, disse hoje o ministro do Interior sueco, Anders Ygeman.

A estratégia do governo sueco de coalizão entre social-democratas e ecologistas inclui também aumentar a vigilância nas comunicações por meios eletrônicos e melhorar a troca de informação entre os corpos de segurança.

As autoridades suecas querem limitar o acesso a passaportes, que corpos policiais estrangeiros possam operar neste país nórdico em caso de necessidade e impulsionar um serviço de alerta por mensagem de texto em caso de ameaça terrorista. EFE