Suíça vai ajudar financeiramente família de brasileira morta em Nice

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/07/2016 15h51
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Agência EFE Carioca de Olaria

As autoridades suíças vão passar a apoiar financeiramente a família da brasileira morta em Nice. No fim de semana, um exame de DNA identificou o corpo da brasileira Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, de 30 anos, que morreu no atentado terrorista na cidade francesa na quinta-feira. 

Outros dois brasileiros que estavam no momento do ataque continuam desaparecidos, segundo o Consulado do Brasil em Paris – eles não tiveram as identidades divulgadas. 

Carioca de Olaria, zona norte do Rio, Elizabeth morava na Suíça e estava em Nice a passeio com o marido, Silyan, suíço, e três filhas. Kayla, de 6 anos, também morreu no atentado. Djulia, de 4 anos, e Kimea, de 7 meses, foram salvas pelo pai. 

Silyan e as duas filhas estão internados no hospital da Fundação Lenval, em Nice. Segundo autoridades suíças todos estão “em estado de choque”, mas já não correm riscos.

Na cidade suíça de Yverdon, onde morava a família, a notícia da morte de Kayla e de sua mãe comovez a população, que ontem colocou velas nos terraços da cidade para homenagear a menina. O Conselho Cantonal de Vaud (região onde fica a cidade) também emitiu um comunicado lamentando a morte, enquanto políticos locais expressaram nesta segunda-feira o choque diante da notícia.

O porta-voz da Polícia de Vaud, Jean Christophe Sauterel, confirmou ao Estado que seis membros da família da brasileira que estão em Nice serão apoiados financeiramente pelas autoridades suíças. “Não fazemos distinção entre os estrangeiros e suíços”, disse à rportagem.

Segundo o Conselho Cantonal de Vaud, também está sendo estudado um apoio à família nos próximos meses. 

O transporte dos corpos ainda não foi decidido e, segundo Sauterel, caberá à família decidir se a brasileira será enterrada em Olaria ou em Yverdon.

No atentado de Nice, reivindicado pelo Estado Islâmico, o tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel, motorista do caminhão que matou 84 pessoas, contou com a ajuda de cúmplices. A revelação faz parte do avanço das investigações do Ministério Público, que ontem prendeu dois novos suspeitos e encontrou no celular de um deles uma mensagem de Bouhlel para um dos suspeitos: “Traga mais armas”.

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