Supermercado judaico cenário de atentado em Paris reabre
O supermercado judaico de Paris onde em 9 de janeiro o jihadista Amedy Coulibaly sequestrou 20 pessoas e matou quatro reféns, reabriu suas portas neste domingo (15) com a presença do ministro de Interior da França, Bernard Cazeneuve.
“Estamos de pé”, afirmou o ministro à imprensa, em mensagem clara aos “bárbaros terroristas que atacam os valores de liberdade e fraternidade do povo francês”. Acompanhado de prefeitos de localidades vizinhas, de representantes da comunidade judaica, Cazeneuve visitou o supermercado, que fica na Porte de Vincennes, no leste da cidade, e fez simbolicamente a primeira compra após a reabertura.
O ministro foi até o estoque frigorífico onde um dos funcionários do supermercado, de origem malinesa, escondeu dezenas de clientes quando o sequestro começou.
Cazeneuve homenageou as vítimas e afirmou que o governo “faz todo o possível” para defender seus cidadãos da ameaça terrorista e para que na França “se possa viver livremente”. “Temos que mostrar que somos mais fortes do que quem ataca nossos valores, nossos princípios, nossa liberdade”, assinalou.
O supermercado foi totalmente renovado após os danos sofridos no atentado.
Aquele foi o último ato de três dias de atentados que começaram com a morte de boa parte da redação da revista “Charlie Hebdo” e que, no total, custou a vida de 17 pessoas.
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