Suspeita de atacar Kim Jong Nam diz que recebeu dinheiro para fazer “pegadinha”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 25/02/2017 14h00
KUA03. Kuala Lumpur (Malaysia), 19/02/2017.- An undated handout image released by Royal Police Malaysia on 19 February 2017 showing Indonesian Siti Aisyah while arrested in connection with the of Kim Jong Nam, North Korean leader Kim Jong-un's half brother. According to reports, the North Korean embassy in Malaysia asked Malaysian authorities to hand over the body of 46-year-old North Korean-named Kim Chol, who was allegedly assassinated at Kuala Lumpur's international airport in Malaysia on 13 February and whose body has been kept at the Kuala Lumpur General Hospital since the incident. Media reports state that Kim Chol, an alias apparently used by Kim Jong-nam, the half-brother of North Korean leader Kim Jong-un, was attacked by two women with chemical sprays (Atentado, Malasia) EFE/EPA/ROYAL MALAYSIA POLICE HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES EFE/EPA/ROYAL MALAYSIA POLICE HANDOUT Siti Aisyah

Uma mulher da Indonésia suspeita no ataque que matou o meio irmão do ditador norte-coreano Kim Jong Un afirmou que recebeu US$ 90 (aproximadamente R$ 280) para participar daquilo que ela achava ser uma “pegadinha”. A informação foi dada por autoridades da Indonésia neste sábado.

A mulher, chamada Siti Aisyah, disse ainda a autoridades que não queria que seus familiares a visitassem enquanto estivesse em custódia. O depoimento foi dado um dia depois de que autoridades da Malásia revelaram que o agente nervoso VX foi usado no assassinato no aeroporto de Kuala Lumpur.

O assassinato de Kim Jong Nam, que ocorreu no dia 13 de fevereiro em meio a multidões de viajantes no aeroporto, parece ter sido um evento altamente planejado. Kim morreu horas depois do ataque, após duas mulheres terem se aproximado dele e aparentemente terem espalhado algo em seu rosto.

Aisyah, de 25 anos, já havia dito anteriormente que havia sido enganada para promover o ataque. A polícia da Malásia, porém, diz que ela e a outra suspeita, uma vietnamita, sabiam o que estavam fazendo.

A revelação de que o agente VX foi usado na morte de Kim elevou a especulação de que a Coreia do Norte poderia ter enviado pessoas à Malásia para realizar o ataque.

O veneno, grosso e oleoso, provavelmente foi produzido em um sofisticado laboratório, segundo especialistas, e é banido de acordo com tratados internacionais. A Coreia do Norte nunca assinou o tratado. Fonte: Associated Press.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.