Suspeito de massacre em Dallas é identificado

  • Por EFE
  • 08/07/2016 12h53
EFE dallas ataques

O principal suspeito do massacre em Dallas (EUA) que deixou cinco policiais mortos e nove pessoas feridas foi identificado como Micah X. Johnson, de 25 anos, informou, nesta sexta-feira (8), a emissora “CBS”, que cita fontes policiais.

Segundo estas primeiras informações, Johnson, que foi abatido pela Polícia e morava na área da cidade, não conta com antecedentes penais nem é vinculado a grupos terroristas.

Johnson vivia em Mesquite, um subúrbio da metrópole texana.

A Polícia anunciou que o principal suspeito, morto após se entrincheirar em um estacionamento, se guiou por motivos raciais e que, enquanto uma equipe tentava negociar com ele, afirmou que “queria matar gente branca, especialmente policiais brancos”.

Por enquanto, são os únicos detalhes divulgados sobre a identidade e motivos do principal atuante deste novo massacre que voltou a criar comoção nos americanos.

Hillary lamenta massacre e Trump pede liderança “mais forte”

A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, também se manifesto ante o ocorrido no Texas. A política pontuou que o massacre em Dallas é “muito entristecedor”, enquanto seu rival, o republicano Donald Trump, pediu uma liderança “mais forte” para evitar este tipo de fato.

“Lamento a morte dos oficiais baleados no exercício de seu sagrado dever de proteger os manifestantes pacíficos”, escreveu a democrata, em seu Twitter, que suspendeu um evento de campanha previsto para esta sexta e no qual apareceria, pela primeira vez, acompanhada do vice-presidente do país, Joe Biden.

Já Trump considerou “uma agressão” contra os Estados Unidos o ataque cometido durante um protesto contra a violência policial que acontecia pacificamente no centro de Dallas, “devemos restaurar a lei e a ordem. Devemos recuperar a confiança de nossa gente para que possam estar sãs e salvas em seus lares e na rua. Nossa nação se dividiu demais. Muitos americanos perderam a esperança. O crime prejudica todos e as tensões raciais são piores, não melhores. Isso não é o sonho americano que todos queremos para nossas crianças. Este é um tempo, talvez mais do que nunca, para uma liderança forte, com amor e compaixão”, disse Trump, por meio de um comunicado.

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