Suspeitos de cometer estupro no Rio são transferidos para presídio de Bangu

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/06/2016 16h07
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Acompaña crónica BRASIL CÁRCELES / BRA01. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 25/05/16.- Fotografía del 13 de abril de 2016 de reclusos pertenecientes a una de las principales facciones criminales de Río de Janeiro que cumplen condena en el presidio de máxima seguridad Laércio da Costa Pellegrino, conocido como Bangú 1, en el que los reos cumplen períodos de aislamiento por causas disciplinarias. La muerte de 18 presos en motines en cárceles del noreste de Brasil es el último capítulo de la historia negra del sistema penitenciario del país, marcado por la violencia, el hacinamiento y la incapacidad de las autoridades para atajar el problema. EFE/ Antonio Lacerda. EFE/Antonio Lacerda Facções criminais cariocas presas no presídio de segurança máxima de Bangu 1

O jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte do Santos e o professor de luta Raí de Souza foram transferidos no início da tarde desta quinta-feira, 2, da Cidade da Polícia, na zona norte, para o complexo de presídios de Bangu, na zona oeste. Eles são acusados de participar do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no último dia 21, em Jacarepaguá, na zona oeste. Ambos foram presos na segunda feira, 30. 

Também está preso na Cidade da Polícia um terceiro acusado, Raphael Duarte Bello, dono de um lava-jato, que se entregou na manhã desta quarta-feira, 1º de junho. Ele ainda continuará na unidade para prestar mais esclarecimentos. A transferência foi autorizada pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), responsável pela investigação.

Na manhã desta quinta, a presidente do inquérito, Cristiana Oronato Bento, está na rua em diligências sobre o caso.

A delegacia permanece em busca de três pessoas consideradas foragidas após terem mandado expedido por ligação com o crime. A delegada Cristiana Bento lamentou nesta quarta a decisão dos governos federal e estadual de retirar a vítima do estupro do Estado, sob justificativa de protegê-la de ameaças de morte.

Por identificar contradições nos dois depoimentos prestados pela jovem, a delegada pretendia reinterrogá-la e acareá-la com os três suspeitos presos.

Lucas foi preso porque estaria perto do local do crime, no Morro da Barão, e acompanhou a vítima em um baile funk antes da agressão sexual. Sem a acareação, ele pode até ser solto nesta quinta.

Raí está preso porque as imagens divulgadas nas redes sociais foram filmadas por seu celular.

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