Suspensão de importação de carne pelos EUA não afeta aves e suínos, diz ABPA

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/06/2017 10h54
BRA115 LAPA (BRASIL), 21/03/2017 - Detalle de personal de la línea de producción de la compañía del grupo cárnico JBS Seara en la ciudad de Lapa, estado de Paraná, Brasil, la cual fue inspeccionada por el ministerio de Agricultura de Brasil, Blairo Maggi, hoy martes 21 de marzo de 2017. Según la policía, varias de las principales cárnicas del país, entre ellas JBS y BRF, con la complicidad de fiscales sanitarios corruptos, "maquillaron" con productos químicos carnes que estaban en mal estado y no cumplían con los requisitos para la exportación.EFE/Joédson Alves Joédson Alves/EFE Frigorífico - EFE

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou comunicado nesta sexta-feira (23), para reforçar que as sanções determinadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) às importações de “carnes” do Brasil não se referem a carnes de aves e de suínos. Na manifestação publicada no site da USDA, é informada a suspensão de importações de “brazilian beef”, ou carne bovina.

Maior produtor mundial (18,2 milhões de toneladas) e segundo maior exportador (3 milhões de toneladas) de carne de frango, os Estados Unidos não são importador do produto avícola brasileiro, esclarece a ABPA. 

Atualmente, o Brasil é o maior exportador (4,3 milhões de toneladas) e segundo maior produtor (12,9 milhões de toneladas) de carne de frango do mundo.

No caso da carne suína, “não houve qualquer anúncio de bloqueios por parte das autoridades norte-americanas”, informa a ABPA. 

Os Estados Unidos são hoje o 15º maior importador de carne suína brasileira, com 1,4 mil toneladas embarcadas entre janeiro e maio deste ano (0,5% das exportações do setor nacional).

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