Tailândia espera maior interação entre América Latina e Asean
Bangcoc, 6 jul (EFE).- O porta-voz do Ministerio das Relações Exteriores da Tailândia, Sek Wannamethee, informou que espera uma maior interação entre a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) e os países da América Latina nos próximos anos.
“A chave é aumentar o entendimento mútuo entre as duas regiões. A distância não é um obstáculo em um mundo globalizado”, disse à Agência Efe o porta-voz ministerial.
Sek afirmou que ambas as regiões podem trabalhar em estreitar laços em setores como turismo, investimento, mundo acadêmico e desenvolvimento econômico.
De acordo com ele, o espanhol é uma língua em auge na Tailândia, onde cada vez mais alunos o estudam, ao tempo que também aumentaram as viagens de troca com países latino-americanos. Em sua opinião, um dos espaços mais adequados para estreitar laços é o Fórum da Ásia Oriental e América Latina (Fealac, na sigla em inglês), do qual participam mais de 30 países das duas regiões, assim como com a Aliança do Pacífico, integrada por Colômbia, Chile, México, Costa Rica e Peru.
“O desenvolvimento econômico da Tailândia nos últimos anos foi reconhecido internacionalmente e é uma experiência que podemos compartilhar com outros países”, explicou o tailandês.
O porta-voz das Relações Exteriores disse que a criação, neste ano, da Comunidade Econômica de Asean (AEC na sigla em inglês), cujo objetivo é a integração da região, aumentará as oportunidades de negócio para os países latino-americanos, assim como as nações europeias, incluindo a Espanha.
Em relação à América Latina, a Tailândia assinou tratados de livre-comércio com Chile e Peru, dois dos países do continente americano com os quais mantém um maior troca econômica.
No caso da Asean, o bloco só assinou um acordo de livre-comércio conjunto com Austrália e Nova Zelândia, assim como com Índia, Japão, Coreia do Sul e China.
A Asean, nascida em 1967, é formada por Mianmar (Mianmar), Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã. EFE
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