TAP prevê “enormes dificuldades” para passageiros devido à greve de pilotos

  • Por Agencia EFE
  • 30/04/2015 11h53

Lisboa, 30 abr (EFE).- A companhia aérea portuguesa TAP, propriedade do Estado, prevê que a greve de pilotos convocada a partir de amanhã e até o próximo dia 10 de maio provoque “enormes dificuldades para os passageiros com voos marcados neste período”.

Em comunicado, a empresa pediu desculpas por antecipação a seus clientes e ressaltou que tenta encontrar soluções para quem tinha previsto voar com a companhia nestes dias.

A TAP informou que os serviços mínimos fixados pelas autoridades permitirão operar 296 voos por dia em média, equivalente a 10% das conexões que costuma realizar.

“Os demais voos dependerão da adesão dos pilotos à greve. No entanto, já há uma lista com os voos para os três primeiros dias de greve que é praticamente certo que não será possível realizar. Os passageiros com reservas estão sendo contatados para encontrar as melhores alternativas”, explicou a empresa.

A administração da companhia aérea estatal alertou, além disso, “das dificuldades para serem atendidos” que podem existir para os passageiros que reivindiquem informação tanto em aeroportos como por telefone ou internet.

“Trabalhamos sem descanso para encontrar soluções que minimizem as consequências, mas em uma greve de dez dias consecutivos, é impossível resolver parte dos problemas”, se desculpou a TAP.

A greve dos pilotos foi impulsionada pelos sindicatos que agrupam esta categoria para protestar pelo que consideram um descumprimento do acordo fechado em dezembro do ano passado entre o governo e a companhia para não acontecer uma greve em pleno Natal.

A TAP, líder em passageiros transportados entre Portugal e Espanha e entre Europa e Brasil, voa para 88 destinos na África, Europa e América, conta com uma folha de mais de 5.000 funcionários e uma frota de 77 aviões.

O Grupo TAP – que além da companhia aérea inclui outras empresas do setor aeronáutico com grandes dívidas – está em pleno processo de privatização. EFE

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