Taxas futuras de juros disparam em reação a pedidos de prisão de peemedebistas

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/06/2016 11h08
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Cédulas de dinheiro. Foto: Marcos Santos/USP Imagens Usp Imagens/ Marcos Santos Dinheiro

Os juros futuros começaram a manhã desta terça-feira (7), com força e em alta em toda a curva, refletindo o clima de incerteza com o governo de Michel Temer potencializado pela notícia de pedidos de prisão dos grandes nomes do seu partido, o PMDB: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL); o senador e ex-ministro Romero Jucá (RR), o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). 

Às 9h26, o DI para janeiro de 2018 estava a 12,60%, de 12,51% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 exibia 12,43%, de 12,29%. O vencimento para janeiro de 2021 a 12,47%, de 12,31% no ajuste anterior. 

Se, por um lado, as prisões mostram que continua o combate à corrupção na gestão Temer, por outro lado esses arrestos podem afetar a governabilidade do presidente em exercício e influenciar a votação final do impeachment de Dilma Rousseff no Senado, na avaliação de profissionais do mercado financeiro consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. 

Os pedidos de prisão foram feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a Teori Zavascki, ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Temer, segundo fontes, deve conversar, nesta manhã, com interlocutores próximos para discutir o impacto desses pedidos. Ele não tem compromissos oficiais agendados no período matutino. 

O mercado também estará atento à sabatina do indicado à presidência do Banco Central, Ilan Goldfajn, às 10 horas, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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