Taxista chamado Uber questiona legalidade do aplicativo de transporte
O taxista de São Paulo Uber Sampaio Cavalcante tem 25 anos e está no ramo há um ano e cinco meses. Ele vem acompanhando a disputa entre o aplicativo de carona remunerada Uber e a prefeitura paulistana, que quer proibir o funcionamento do serviço na cidade.
Uber contou à reportagem do jornal Folha de S. Paulo que tem que se explicar a alguns clientes que ficam na dúvida se ele faz parte do serviço considerado clandestino. “Tive que explicar que o nome era apenas uma coincidência, que eu não tinha nada a ver com o Uber”, lembra.
A confusão já lhe rendeu um apelido entre os colegas de trabalho: “Uber clandestino”.
Ele afirma ser contra a utilização do aplicativo pela falta de preparo dos motoristas. “Temos que passar por várias coisas para exercer a profissão. Somos organizados e aí os caras vêm querer entrar na praça sem pagar taxa, sem fazer curso. Isso é desleal”, analisa.
Pedindo a proibição, por diversas vezes taxistas protestaram em São Paulo. A media foi aprovada em primeira votação, mas ainda falta uma segunda e, então, a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
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