TCE diz que alerta governos paulistas sobre crise hídrica desde 2004

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2015 14h24
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Reserva Jaguari-Jacareí Luis Moura/Folhapress Cantareira

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) afirma em relatório que alertas foram dados desde 2004 sobre a situação crítica da água em São Paulo, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Os governadores desde então foram Geraldo Alckmin (PSDB), Claudio Lembo (DEM), José Serra (PSDB) e Alberto Goldman (PSDB).

A crise hídrica “é resultado da falta de planejamento das ações da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos”, constata o TCE, de acordo com o jornal.

Medidas não foram tomadas “para que a crise não chegasse ao ponto em que se encontra atualmente, ou pelo menos para que seus efeitos fossem minimizados”, diz o documento do Judiciário.

Entre as soluções propostas pelo TCE estão o combate ao desperdício e à perda de água durante o transporte, proteção aos mananciais, exigência de reúso de água e de medição individual em prédios, anulação de contratos com grandes consumidores de água que obtêm vantagem e a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, informa ainda o jornal.

A publicação fala de “diversos relatórios e planos elaborados pelo governo ou comitês” que alertavam os governantes da situação crítida do abastecimento paulista.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a secretatia de Recursos Hídricos cita o Plano da Macrometrópole, que planeja o abastecimento do Estado até 2035, como uma medida que já vinha sendo tomada. O governo também cita a imprevisibilidade da seca que atingiu o estado ano passado e enumera medidas estatais: bônus para quem economiza, uso do volume morto, redução da pressão da água e inteligação de sistemas.

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