Cientistas do Ipen desenvolvem bateria leve e flexível com nanopartículas de chumbo
O protótipo utiliza nanopartículas de chumbo integradas a um tecido de carbono flexível, substituindo os eletrodos metálicos convencionais
Cientistas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) anunciaram a criação de uma bateria inovadora, que se destaca por ser mais leve e flexível em comparação com as opções tradicionais. A pesquisa foi publicada na Journal of Energy Storage, e um pedido de patente já foi encaminhado ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Essa nova bateria apresenta um design compacto, ocupando menos espaço e oferecendo maior segurança, uma vez que é resistente a vazamentos. O protótipo utiliza nanopartículas de chumbo integradas a um tecido de carbono flexível, substituindo os eletrodos metálicos convencionais. Além disso, a escolha de um eletrólito sólido contribui para a segurança e a durabilidade do sistema.
Com dimensões de 5 centímetros quadrados e apenas 1,2 milímetro de espessura, o protótipo pesa apenas 0,73 grama, mantendo a mesma eficiência energética de uma bateria de chumbo tradicional que pesa 15 gramas. Essa nova tecnologia é vinte vezes mais leve e teve seu tamanho reduzido em impressionantes 90%. A flexibilidade da bateria abre possibilidades para a criação de diversos formatos, o que pode beneficiar áreas como eletrônicos portáteis, dispositivos médicos, sensores e satélites. Os pesquisadores do Ipen estão otimistas quanto ao potencial do material, que pode ser amplamente utilizado no armazenamento de energia em várias aplicações.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
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