Tem alta segunda enfermeira americanas infectada pelo ebola

  • Por Agencia EFE
  • 28/10/2014 16h57

Atlanta (EUA.), 28 out (EFE).- Amber Vinson, uma das duas enfermeiras que contraiu ebola em Dallas, no Texas, depois de tratar o paciente liberiano, morto em decorrência da doença, teve alta nesta terça-feira depois de permanecer dez dias internada no Hospital Universitário de Emory, em Atlanta.

“Após uma série de rigorosos testes podemos dizer que Amber Vinson pode voltar para sua família e para sua comunidade sem nenhum risco”, disse em entrevista coletiva Bruce Ribner, diretor da unidade de doenças altamente contagiosas do Emory.

O médico, que lidera a equipe médica que até agora tratou com sucesso quatro pacientes com ebola, destacou que a experiência com outros pacientes contribuiu para o bom prognóstico de Amber.

“Desde que começamos esta aventura juntos no início de agosto vimos quão intensivo pode ser o tratamento e quão agressivos podemos ser no cuidado de pacientes com ebola”, indicou o médico.

O especialista não especificou o tipo de tratamento que Amber recebeu no Emory ou se a enfermeira foi tratada com algum remédio experimental.

Ribner assinalou que a idade de Amber, 29 anos, também pode ter sido um dos fatores que influenciaram em sua rápida recuperação, já que foi declarada livre do vírus após permanecer internada no centro médico de Atlanta por apenas dez dias.

“Temos várias hipóteses sobre porque se recuperou tão rápido, e uma delas é o fato de ser, como a outra enfermeira, jovem. Os pacientes mais jovens têm mais possibilidades de se recuperar que os mais velhos”, disse o médico.

Amber, que esteve presente na entrevista coletiva, mas não respondeu as perguntas da imprensa, agradeceu ao corpo médico e a sua família pelo atendimento e apoio durante sua recuperação em Atlanta.

A enfermeira se infectou com o vírus enquanto tratava o liberiano Thomas Eric Duncan em um hospital de Dallas, Texas, mês passado.

Amber mostrou sintomas da doença após retornar de um voo de Cleveland para o Texas, o que gerou duras críticas às autoridades sanitárias por permitir que viajasse antes de passar o período de 21 dias quarentena, que é o de incubação da doença.

A outra enfermeira, Nina Pham, também superou a doença. Ela teve alta na última sexta-feira do centro clínico do Instituto Nacional de Saúde em Bethesda, no estado de Maryland, nos arredores de Washington. EFE

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