‘Temos que ensinar a história real’, diz deputado autor de projeto sobre riscos do comunismo

Em entrevista ao Pânico, Guiga Peixoto falou sobre o apoio a Jair Bolsonaro, reformas na Câmara e seu projeto de lei sobre a reformulação do ensino do comunismo nas escolas

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2021 15h55
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Reprodução/Pânico Guiga Peixoto fala no mcirofone no estúdio do programa Pânico Guiga Peixoto, deputado federal eleito em São Paulo pelo PSL, foi o convidado do programa Pânico desta quarta-feira, 6

Nesta quarta-feira, 6, o programa Pânico recebeu o deputado federal Guiga Peixoto (PSLSP). Em entrevista, ele falou sobre o projeto de lei do qual é autor na Câmara Federal, que propõe a mudança do ensino sobre o comunismo nas escolas, trazendo também análises daquilo que foi prejudicial em governos que adotaram a ideologia. Como argumento, Guiga afirmou que, assim como o nazismo é ensinado nas escolas, as práticas do comunismo também devem ser. “Estamos tentando, por um trâmite na Câmara, para que coloque no currículo escolar, assim como se fala em nazismo, os males que os comunistas fazem nos países em funcionamento. Veja hoje como está a Venezuela e como era nos anos 80. Nas escolas, temos que ensinar quem foi Hitler, quem foi Che Guevara, a história de cada um, para que o aluno e jovem tenha uma história real, não uma história plantada dentro de escolas por professores”, disse o parlamentar. 

O político também falou sobre seu posicionamento quanto à abordagem de questões ligadas ao gênero e ao sexo na escola. Guiga justificou que apenas o presidente Jair Bolsonaro segue, hoje, os princípios aos quais se identifica ideologicamente, mas que não torce contra adversários do campo político. “Sou contra a ideologia de gênero nas escolas, sou contra o aborto, sou a favor de uma economia liberal. Todo esse conjunto de valores que eu sigo, o candidato sem dúvidas é Jair Bolsonaro. Não tenho política de estimação, torci muito para qualquer governo que entrasse. Mas o movimento nas ruas foi necessário para que houvesse um impeachment, foi aí que surgiu os conservadores. Foi provado que temos que pensar nas riquezas que o Brasil tem, temos tudo para fazer um Brasil muito bom.”

Guiga justificou, também, a crise que o governo federal vive no momento. Para o parlamentar, a pandemia da Covid-19 trouxe lentidão ao calendário de reformas que, em um momento normal, teriam sido continuadas após a aprovação da reforma da previdência, promulgada no último semestre de 2019. “O governo Bolsonaro foi marcado por uma crise de saúde mundial, quando entrei falei: ‘Nossa, quando for votada a reforma da previdência, que era necessária, nós vamos sair à paulada no Congresso.’ A reforma foi aplaudida, foi uma goleada. Tínhamos tudo para fazer novas reformas, a população via a necessidade de novas reformas, como a tributária e a política. A pandemia atrasou tudo, é mundial, não é só aqui no Brasil.”

Confira na íntegra a entrevista com Guiga Peixoto:

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