Tiroteio em base da Marinha dos EUA no ano passado poderia ter sido evitado

  • Por Agencia EFE
  • 18/03/2014 21h24
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Washington, 18 mar (EFE).- O tiroteio que deixou 13 mortos, entre eles o autor dos disparos, em setembro do ano passado em instalações da Marinha na capital dos Estados Unidos poderia ter sido evitado, segundo um relatório da instituição militar divulgado nesta terça-feira.

A investigação oficial que a Marinha realizou sobre o ataque mostra que os supervisores do ex-reservista militar que efetuou os disparos, Aaron Alexis, estavam cientes de sua “má conduta” e seu comportamento “inquietante”, mas que não informaram nada.

“A revisão revela oportunidades perdidas para a intervenção que, se tivesse sido realizada, poderia ter evitado o trágico resultado nas instalações da Marina de Washington”, diz o documento.

Assim, segundo o relatório da Marinha, os “erros” que permitiram que se produzisse o tiroteio foram, sobretudo, a falta de organização da instituição, ao conceder a Alexis as permissões para entrar nas instalações da Marinha.

Além disso, o documento encontra erros de segurança nas instalações da Marina de Washington, às margens do rio Anacostia, como a falta do cumprimento das medidas de controle de acesso, mas descarta que tenha tido um papel decisivo no caso.

“Mesmo que essas vulnerabilidades não fossem apresentadas no dia, nem o pessoal de segurança, nem os sistemas de segurança, estariam equipados ou preparados para prevenir o tipo de violência efetuada por Aaron Alexis”, acrescenta o relatório. EFE

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