Tombini diz que nota progresso no controle da inflação

  • Por Agencia Brasil
  • 22/05/2015 16h31
Alexandre Tombini 241110

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje (22) que a instituição está totalmente comprometida em retornar a inflação para o centro da meta – de 4,5% – , em dezembro de 2016. “Temos uma pressão de inflação no curto prazo e o trabalho do Banco Central é justamente evitar que essa inflação se propague para os horizontes mais longos, ou seja, para 2016, 2017 e 2018”. Ele participou do 17º Seminário Anual de Metas de Inflação, organizado pelo órgão, no Rio de Janeiro.

Segundo Tombini já é possível notar algum progresso em relação às expectativas de inflação. “O Banco Central tem dito que este progresso é bem-vindo, mas ainda não o suficiente para atingir a meta de 4,5%, em 2016”.

Ele acrescentou que o BC está focado neste objetivo e fará o que for preciso. “O objetivo explicitado é atingir a meta de 4,5% de inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, preço ao consumidor, no final de 2016. Esse é o compromisso do Banco Central e diante deste compromisso nós faremos o que for necessário para atingir essa meta”, assegurou.

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, considerou positiva a avaliação da economia brasileira feita nesta sexta-feira pela diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Ele destacou que a análise mostra um entendimento e apoio às medidas que estão sendo adotadas pelo governo federal. Tombini acrescentou que a diretora reconheceu que 2015 é um ano de transição para preparar uma perspectiva de crescimento mais sólido a frente, com a redução de alguns desequilíbrios na economia.

“Certamente foi um discurso com a visão positiva com relação as perspectivas para o Brasil tanto na questão da inflação ao longo do tempo quanto a recuperação do crescimento mais à frente”, disse o presidente do BC .

Alexandre Tombini destacou a importância para o país ter uma política fiscal consistente, implementada com rigor ao longo do tempo. Acrescentou que isso favorece o trabalho do BC de atingir a meta de inflação. “Uma política fiscal criteriosa, consistente e ajustada certamente vai ajudar o país a recuperar o crescimento sustentável”.

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