Traços de DNA de fugitivos de presídio de Nova York é encontrado em cabana

  • Por Agencia EFE
  • 22/06/2015 17h45

Nova York, 22 jun (EFE).- Investigadores da polícia de Nova York encontraram em uma cabana de caça alguns traços de DNA que coincidem com os dos dois detentos que fugiram há duas semanas de uma penitenciária do estado, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

As evidências encontradas indicam que os dois detentos teriam estado nas últimas 48 horas nessa cabana, onde também foram localizadas peças de roupa íntima de um dos fugitivos, segundo fontes da investigação citadas pelo jornal “The New York Times”.

David Sweat e Richard Matt escaparam da penitenciária de Clinton, perto da fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, na madrugada de 5 para 6 de junho, e desde então são procurados por centenas de policiais do estado e federais.

A cabana fica em Mountain View, uma região de florestas e de difícil acesso, e volta a focar a investigação nos arredores da penitenciária, após um fim de semana no qual a busca se estendeu a mais de 480 quilômetros quadrados.

Um oficial da polícia estadual, Charles Guess, explicou hoje em entrevista coletiva que foram recuperados objetos da cabana e estes foram enviaos a um laboratório para testes de DNA, mas não foi confirmado se os resultados deram positivo.

Sweat, de 35 anos, cumpria prisão perpétua por um assassinato cometido em 2002, e Matt, de 48, foi condenado a 25 anos por outro assassinato, em 2007.

Ambos fugiram da prisão perfurando as paredes de suas celas, e por meio de um túnel e dutos internos chegaram até uma rede de esgoto que leva aos arredores da penitenciária.

No último dia 12, uma funcionária do presídio confessou à polícia ter ajudado os dois reclusos, foi detida e pode ser condenada a até sete anos de prisão.

Joyce Mitchell, de 51 anos, confessou aos investigadores que ofereceu aos dois presos acesso a um telefone celular e contrabandeou ferramentas para a penitenciária, além de colaborar para pôr um veículo à disposição dos fugitivos. EFE

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