Tribunal egípcio confirma proibição de atividades de Irmandade Muçulmana

  • Por Agencia EFE
  • 01/02/2014 19h30
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Cairo, 1 fev (EFE).- Um tribunal de apelação egípcio confirmou neste sábado a sentença que proibiu as atividades da Irmandade Muçulmana e ordenou o congelamento de seus bens, ao rejeitar um recurso do grupo.

A Corte de Apelações para Assuntos Urgentes do Cairo rejeitou o recurso apresentado pelo advogado da Irmandade, Hamed Sediq, no qual se pedia a suspensão da aplicação da sentença, segundo a imprensa egípcia.

A proibição de suas atividades e o congelamento de fundos foi o primeiro passo para tornar ilegal a Irmandade Muçulmana, declarada “organização terrorista” pelo governo egípcio.

Em setembro, um tribunal do Cairo proibiu as atividades da Irmandade e ordenou o congelamento de seus fundos e propriedades imobiliárias, após aceitar um processo apresentado pelo partido esquerdista Al Tagamo.

A decisão significava “a proibição das atividades da Irmandade Muçulmana no Egito, de sua ONG e de qualquer grupo que derive dela e seja financiada ou receba apoio ou subvenção dela”.

O julgamento do líder e guia espiritual da Irmandade, Mohammed Badia, e de outros 48 de seus membros por bloquear a estrada de Alexandria-Cairo e incitação à violência foi adiado hoje para segunda-feira. EFE

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