Trinidad e Tobago gasta R$ 1 milhão em deportação de 15 imigrantes ilegais
San Juan, 8 dez (EFE).- O governo de Trinidad e Tobago gastou 2,6 milhões de dólares trinitenses (cerca de US$ 409 mil, ou R$ 1,06 milhão) para deportar 15 imigrantes ilegais vindos de Gana, na tentativa de aplicar uma política de tolerância zero à imigração ilegal.
Consultados nesta segunda-feira pela Agência Efe, representantes dos centros de detenção e imigração de Aripo, no nordeste de Trinidad, disseram “não estarem autorizados a oferecer informação alguma” sobre estas deportações nem esclarecer ou confirmar os dados publicados pela imprensa locais.
Os jornais “Trinidad Express” e “Trinidad and Tobago Newsday” detalharam hoje que 15 ganeses compareceram a uma corte local no sábado por doze horas, e que o juiz decidiu contra eles e decretou sua deportação, reivindicada pelo governo, que alegou razões de segurança nacional.
Depois de um tribunal de Apelação ratificar a decisão do juiz, o governo de Trinidad e Tobago decidiu fretar um voo da Caribbean Airlines para transferir os ganeses no domingo às 7h (local, 9h de Brasília).
A explicação que o governo deu para o elevado custo desta operação foi a dificuldade em conseguir vistos para os deportados em voos comerciais.
O ministro de Segurança Nacional, Gary Griffith, disse que a decisão do governo responde à política de não tolerar que mais imigrantes ilegais cheguem às ilhas.
Griffith disse que no país, com uma população de perto de 1,22 milhão de habitantes, há mais de 100 mil imigrantes ilegais e muitos deles são suspeitos de participarem de atividades criminais.
Efe confirmou com representantes da organização Living Water Community, aliada local das Nações Unidas, que dois ganeses realizaram um pedido de asilo já que Trinidad e Tobago é signatário da Convenção de Refugiados de 1951. Os representantes não deram mais detalhes sobre a solicitação. EFE
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