Trump colocará fim ao “acordo” com Cuba se castrismo não promover abertura

  • Por EFE
  • 28/11/2016 13h59
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EFE Donald Trump - EFE

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (28) que colocará um fim ao “acordo” com Cuba se o governo da ilha não promover a abertura do regime.

“Se Cuba não está disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, e os cubano-americanos em seu conjunto, porei um fim no acordo”, escreveu Trump no Twitter.

Durante as primárias, Trump foi o único candidato republicano que apoiou a abertura com Cuba, mas, em sua busca por votos na Flórida nas eleições gerais, prometeu que “revogaria” as medidas executivas do presidente Barack Obama, “a não ser que o regime dos Castro” restaurasse “as liberdades na ilha”.

O futuro chefe de gabinete do presidente eleito, Reince Priebus, disse no domingo que Trump esperará “alguns movimentos” do governo de Cuba para decidir como serão as relações. Se nada ocorrer, o republicano reverterá a aproximação iniciada em 2014.

“Não vamos ter um acordo unilateral com Cuba sem algumas mudanças no governo”, indicou Priebus em entrevista à “FoxNews”, após citar temas como a repressão, presos políticos e liberdades na ilha.

Ao comentar a morte de Fidel, Trump chamou o ex-líder cubano de “brutal ditador” e prometeu que seu governo “fará o possível para garantir que o povo de Cuba possa iniciar finalmente o caminho em direção à prosperidade e à liberdade”.

Em comunicado, Trump disse que Fidel “oprimiu seu próprio povo” e deixou um “legado de fuzilamentos, roubo, sofrimento inimaginável, pobreza e negação de direitos humanos fundamentais”.

Desde dezembro de 2014, os governos de Obama e Raúl Castro restabeleceram as relações diplomáticas, abriram embaixadas nas respectivas capitais e retomaram os voos comerciais diretos entre os dois países. No entanto, o presidente democrata não conseguiu apoio suficiente no Congresso para derrubar o embargo imposto à ilha.

O Congresso, que é controlado pelos republicanos, é o responsável por votar as leis que poderiam derrubar o embargo. 

Confira o tweet:

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