Trump critica postura da oposição no Congresso e espera aprovar reforma na saúde

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/06/2017 08h20
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STX03. WASHINGTON (EE.UU), 18/05/2017.- El presidente de Estados Unidos, Donald J. Trump, hace un gesto ante la pregunta de un periodista durante una conferencia de prensa conjunta con el presidente de Colombia, Juan Manuel Santos (fuera de cuadro), tras una reunión en la Oficina Oval de la Casa Blanca, hoy, jueves 18 de mayo de 2017, en Washington, DC (EE.UU.). Trump recibió hoy en la Casa Blanca a su homólogo colombiano, Juan Manuel Santos, y dijo que hablaría con él sobre el tráfico de drogas, que calificó como "un problema muy grande". "Vamos a hablar (también) sobre Venezuela. Lo que está pasando en Venezuela es muy, muy triste", dijo Trump al comienzo de su reunión con Santos en el Despacho Oval. EFE /MICHAEL REYNOLDS EFE /MICHAEL REYNOLDS Donald Trump - EFE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a política da oposição do Partido Democrata no Congresso, que segundo ele é “obstrucionista”. Trump disse que democratas e a situação republicana deveriam trabalhar juntos em temas como a reforma do sistema de saúde e para reformar o sistema tributário, com corte de impostos. “Eu acho que o povo americano está cansado de obstrucionistas”, afirmou Trump, durante entrevista à rede americana Fox, que disponibilizou em seu Twitter alguns vídeos com trechos da conversa, nos quais ele também nega que tenha gravado conversas com James Comey, ex-diretor do FBI demitido pelo presidente em maio.

Trump voltou a criticar o sistema de saúde privada hoje em vigor nos EUA, o chamado Obamacare, aprovado durante o governo do ex-presidente Barack Obama. “Eu acho que o Obamacare está morto”, disse ele, argumentando que empresas do setor têm se retirado da iniciativa. Trump afirmou que o ideal seria se houvesse uma união bipartidária para aprovar essa reforma, mas também notou que não acredita que será o que ocorrerá.

A jornalista da Fox questionou Trump sobre quatro senadores republicanos que se mostraram contrários à lei que pretende reformar o Obamacare, da maneira como ela foi apresentada nesta semana. Trump disse que os senadores em questão são “amigos” dele e provavelmente acabarão por apoiar a medida. O presidente lembrou que o tema tem um histórico de disputas difíceis e prolongadas no Legislativo americano, mas disse que em alguns meses conseguiu grandes avanços, que levaram anos para ocorrer anteriormente. Trump disse que agora a intenção é ver se é possível atender às mudanças pedidas pelos quatro senadores que não se mostram dispostos a apoiar o modelo atualmente em pauta.

O presidente falou sobre o fato de que Comey disse que Trump sugeriu a ele, ainda no cargo, que arquivasse uma investigação sobre o ex-assessor de segurança nacional Michael Flynn. “Não houve obstrução. Não houve conluio. Houve vazamento de Comey”, afirmou Trump, rechaçando também qualquer conluio entre a campanha à presidência dele no ano passado e autoridades da Rússia. Trump ainda negou que tenha gravado conversas com Comey. “Eu não gravei e não tenho nenhuma gravação”, afirmou Trump sobre seus diálogos com o então diretor do FBI. 

O presidente também comentou o fato de que a deputada democrata Nancy Pelosi tem sido criticada dentro de seu próprio partido, após os democratas perderem uma eleição especial para a Câmara dos Representantes na Geórgia. Pelosi é líder da minoria democrata na Câmara, mas alguns no partido defenderam que ela perca o posto, diante dos maus resultados nas urnas. Trump disse esperar que ela não perca o cargo, porque o histórico dos republicanos durante a presença dela no posto é “extraordinário”, mas disse que esperará para ver o que acontece nesse caso.

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