Trump e Hillary se reúnem com líderes mundiais presentes na ONU

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/09/2016 11h19
Montagem sobre fotos/EFE Donald Trump e Hillary Clinton mantiveram suas vantagens e trocaram acusações sobre combate ao terrorismo

A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e o candidato republicano, Donald Trump, buscam aproveitar a presença de líderes globais para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Os rivais na corrida pela Casa Branca buscam realizar reuniões com lideranças globais, menos de dois meses antes da disputa eleitoral nos Estados Unidos.

Hillary deu início a essa agenda, que incluiu a presença de fotógrafos e de repórteres, ao se reunir na noite de segunda-feira com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. A ex-secretária de Estado logo lembrou a todos sua experiência em diálogos do tipo, ao dizer a Abe que era “um grande prazer vê-lo novamente”. Hillary afirmou que a relação entre EUA e Japão é “absolutamente crucial” e disse estar interessada em discutir com Abe uma série de assuntos, entre eles a Coreia do Norte.

Trump, por sua vez, se reuniu com o presidente egípcio, Abdel Fattah Al Sisi. “Todo o mundo está sofrendo da crise do pensamento extremista”, disse Sisi ao candidato republicano. Hillary também se encontrou na segunda-feira com Sisi, que enfrenta protestos no Egito e respondeu com repressão aos ativistas.

A ex-primeira-dama se encontrou ainda com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, também para marcar distância de Trump, que elogia o presidente russo, Vladimir Putin, como um líder forte. Hillary disse a Poroshenko que iria discutir com ele “os problemas muito reais e as ameaças de agressão russa”.

O governo Obama continua a acusar Putin de violar acordos de paz com a Ucrânia e manteve sanções contra a Rússia em resposta à incursão de Moscou no país, em 2014.

Hillary tem mais experiência na Assembleia Geral da ONU, já que esteve ali com o presidente Barack Obama quando era secretária de Estado dos EUA. Para Trump, o evento é uma chance de aparecer como uma figura que pode ser presidente e reverter a imagem traçada pelos democratas de um candidato sem experiência e incapaz de comandar o país. 

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