Tsipras fala com Obama sobre reformas do terceiro resgate e gestão de dívida

  • Por Agencia EFE
  • 29/09/2015 11h07

Atenas, 29 set (EFE).- O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a necessidade da Grécia aplicar de forma imediata as reformas comprometidas no terceiro resgate e a gestão de sua elevada dívida, segundo os meios de comunicação gregos.

O breve encontro entre ambos líderes aconteceu durante uma recepção organizada pelo presidente americano para os líderes dos Estados-membros que participam da Assembleia Geral da ONU.

Obama felicitou Tsipras por sua reeleição no cargo e reiterou a intenção dos Estados Unidos de continuar apoiando a Grécia para que o país permaneça na zona do euro.

Está previsto que os líderes mantenham uma nova reunião informal durante o jantar oficial que Obama oferecerá na Casa Branca em homenagem aos chefes de Estado e de governo que participam da cúpula.

Tsipras se reuniu também com o presidente da China, Xi Jinping, com o qual ressaltou “a importância estratégica da cooperação no campo do investimento, comércio, turismo, transporte e cultura”, indicaram fontes do governo grego.

Além disso, trataram sobre a guerra na Síria e a gestão dos fluxos de refugiados, que chegam a território europeu majoritariamente através da Grécia.

Xi convidou Tsipras a visitar China neste mesmo no.

Tsipras manteve outra reunião com o primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, a quem falou sobre a necessidade de respeitar os direitos da minoria grega no país vizinho, especialmente seus direitos religiosos.

O primeiro-ministro grego destacou que a Grécia está ao lado da Albânia em seu processo de adesão à União Europeia, mas para isso o país deve demonstrar o firme compromisso de aplicar o acervo comunitário.

Segundo a agenda oficial, Tsipras, que permanecerá nos Estados Unidos até sexta-feira, participará amanhã de uma reunião de alto nível sobre cooperação em matéria de migração e refugiados, já que a Grécia é um dos países mais afetados pela chegada diária de refugiados a suas ilhas. EFE

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