Turistas espanhóis continuam sem ser localizados após ataque na Tunísia

  • Por Agencia EFE
  • 18/03/2015 22h31

Madri, 18 mar (EFE).- Dois turistas espanhóis, cujas identidades não foram divulgadas, continuam em paradeiro desconhecido na Tunísia, após o ataque realizado nesta quarta-feira por homens armados na capital Túnis, que resultou na morte de 19 pessoas, além de dois terroristas que foram abatidos pelas forças de segurança.

Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Espanha informaram à Agência Efe que tanto o ministro José Manuel García-Margallo, como os funcionários da embaixada da Espanha na Tunísia, estão em contato permanente com as autoridades tunisianas para localizá-los.

As fontes acrescentaram que funcionários da embaixada da Espanha em Túnis compareceram duas vezes ao necrotério da cidade e aos hospitais sem que conseguissem alguma pista sobre o paradeiro dos dois espanhóis.

“Tanto o ministro García-Margallo, como o pessoal da embaixada em Túnis está acompanhando minuto a minuto o que acontece, esperando informações dos desaparecidos. Estamos todos de prontidão”, acrescentaram as fontes.

Os dois desaparecidos faziam parte de um grupo de 90 espanhóis que tinham chegado a Túnis em dois cruzeiros, um da Costa Concordia (60 passageiros) e outro da MSC (30).

Segundo as fontes do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, os dois “deveriam ter voltado ao navio, mas não há notícias sobre eles. As autoridades tunisianas nos disseram que eles não estão entre os mortos, nem entre os feridos”.

O embaixador da Espanha em Túnis está em contato com o ministro do Interior tunisiano para saber se há alguma informação sobre os espanhóis desaparecidos, disseram as fontes, que acrescentaram que se sabe que ambos desceram do navio e que entraram no país africano pelo controle de fronteiras.

Além disso, as fontes entraram em contato com a empresa responsável, que confirmou que até o momento eles não se encontram na embarcação, que deveria ter zarpado às 19h locais (15h de Brasília), mas que se encontra atracado no porto. EFE

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