Tymoshenko aceita a derrota, mas insiste em convocar referendo sobre a Otan
Kiev, 25 mai (EFE).- A ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, aceitou sua derrota nas eleições presidenciais realizadas neste domingo, mas insistiu em solicitar a convocação de um referendo sobre o ingresso na Otan.
“Estas foram eleições justas e limpas. Possivelmente, não tínhamos visto eleições como estas em 23 anos de independência”, disse Tymoshenko em suas primeiras declarações após o fechamento dos colégios.
Tymoshenko destacou que “as eleições transcorreram em condições de agressão militar (por parte da Rússia), motivo pelo qual votar foi uma tarefa muito difícil”.
“A realização destas eleições foi uma grande vitória para a Ucrânia e o povo ucraniano”, acrescentou.
A ex-primeira-ministra ressaltou que o novo presidente “terá todos os instrumentos de poder para frear a guerra e assim satisfazer as esperanças dos ucranianos”.
“Faremos todo o possível para ajudar (…) a construir uma Ucrânia forte e europeia e realizar finalmente um referendo sobre o ingresso na Otan”, comentou.
Tymoshenko declarou que seu objetivo é “defender a Ucrânia como membro de pleno direito da União Europeia e dos sistemas de defesa e segurança coletiva”.
Segundo as três pesquisas de boca de urna divulgadas, o oligarca Petro Poroshenko, conhecido como “o rei do chocolate”, ganhou o pleito com entre 55,7% e 57,3% dos votos, muito à frente de Tymoshenko, que teria entre 12% e 13% dos sufrágios. EFE
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