Uber espera gerar até 20 mil empregos e expandir negócios no México

  • Por Agencia EFE
  • 25/01/2015 21h10
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Cidade do México, 25 jan (EFE).- A companhia de transporte de pessoas Uber acredita que irá gerar até 20 mil empregos e chegar a mais cidades no México, afirmou neste domingo à Agência Efe a diretora de Comunicação para a América Latina da empresa norte-americana, Ana Paula Blanco.

“Temos planos de expansão para mais duas cidades, mas não posso dar mais detalhes”, disse ela, ao lembrar que o México é o maior mercado da empresa em toda a América Latina e uma das maiores para Uber em nível internacional.

Tendo como principal atrativo dar ao cliente a possibilidade de ter um motorista particular em poucos minutos, a diretora da empresa detalhou que “a expectativa da companhia é gerar de 15 mil a 20 mil empregos” no México, onde já atua em três cidades, além da capital federal.

Ana Paula afirmou que o sucesso da Uber neste país, assim como na Colômbia, é o fato da insegurança vivida pelas mulheres.

“Bogotá e Cidade do México são as duas cidades mais inseguras do mundo para as mulheres e a empresa tem rigorosos sistemas de seleção de seus motoristas para dar tranquilidade aos clientes”, explicou.

Além desses dois países, a Uber está presente no Brasil, Panamá, Peru e Chile.

Como em outras partes do mundo, apesar do crescimento, a companhia encontrou na América Latina resistência de trabalhadores, empresas e sindicatos de transporte tradicionais, sobretudo porque sua atividade não está regulada.

O grupo Taxistas Organizados da Cidade do México apresentou em dezembro do ano passado à Justiça uma denúncia por omissão contra o secretário de Mobilidade do município, Rufino León Tovar, por permitir a operação da Uber e da Cabify, que oferece o mesmo serviço.

Na Colômbia, onde opera desde o final de 2013 em Bogotá e em Cali, o Ministério de Transporte advertiu em novembro do ano passado que o serviço não é legal e estava sendo investigando por conta de protestos de taxistas tradicionais.

“Estamos cooperando com as autoridades. Estamos convencidos de que devemos ter mais conversas”, detalhou Ana Paula sobre esse caso, ao destacar que a Uber não é um serviço de oposição aos táxis, mas sim uma opção distinta para os usuários.

A companhia de transporte, que tem sua sede em San Francisco, se viu envolvida nos últimos meses em várias polêmicas em nível mundial, após ser processada pelas autoridades de Portland, em Oregon (EUA) e proibida de operar na Holanda, Espanha e em Nova Délhi, neste último caso por um motorista ser acusado de estuprar uma mulher. EFE

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