UE acorda usar todas suas ferramentas diante da ameaça do Estado Islâmico
Bruxelas, 16 mar (EFE).- Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE) acordaram nesta segunda-feira empregar “todas suas ferramentas relevantes” para fazer frente à ameaça dos terroristas do Estado Islâmico e contribuir à estabilização da Síria e Iraque, países nos quais esse grupo radical se tornou forte.
“A UE utilizará todas suas ferramentas relevantes para fazer frente à ameaça que representa o Estado Islâmico (EI) e sua violenta ideologia”, indicam os ministros no documento de conclusões aprovado no Conselho realizado hoje em Bruxelas.
Os ministros expressam seu compromisso com uma “paz duradoura, a estabilidade e a segurança na Síria, Iraque e sua região, assim como com resistir à ameaça” que representa o Estado Islâmico.
Para isso, respaldam o papel do enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, assim como o governo iraquiano, e asseguram que é “crucial” uma paz e estabilidade sustentáveis na Síria e um governo “inclusivo” no Iraque para conseguir esses objetivos.
“A luta contra o EI e outros grupos terroristas deve ser realizada em paralelo com a busca de soluções políticas” na região, agregam.
Os ministros das Relações Exteriores também manifestam seu respaldo à estratégia regional da UE para a Síria e Iraque e contra a ameaça do EI, preparada pela Comissão Europeia e a chefe da diplomacia da União, Federica Mogherini, que contempla intensificar a diplomacia e respaldar as reformas políticas e econômicas e a reconciliação entre etnias.
Concretamente, a estratégia incide na importância de intensificar a colaboração com os atores regionais, reforçar as fronteiras e procurar que países vizinhos como o Líbano resistam nesses países para evitar que a crise se propague.
A UE insiste na necessidade de um processo liderado pelos sírios que conduza a um transição política.
Além disso, o bloco expressa seu apoio ao governo do Iraque e pede que seja inclusivo para favorecer a reconciliação nacional e o desenvolvimento econômico no país.
Em seu almoço de trabalho, os ministros realizaram um debate sobre a contribuição que a política externa pode fazer à luta contra o terrorismo junto ao comissário europeu de Interior, Dimitris Avramopoulos. EFE
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