UE enaltece evolução positiva de sua economia e anuncia ajuda à Grécia
Bruxelas, 20 mar (EFE).- Os líderes da União Europeia (UE) concluíram nesta sexta-feira sua cúpula de dois dias em Bruxelas e ressaltaram a evolução positiva da economia da região, enquanto a Comissão Europeia anunciou uma ajuda de emergência à Grécia no valor de dois bilhões de euros de fundos não utilizados.
“A situação econômica da UE, e mais concretamente a da zona do euro, é positiva e vemos com satisfação que a recuperação chegou”, disse o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, em entrevista coletiva ao término da cúpula.
Juncker acrescentou que agora “é preciso se aproveitar este tempo para realizar as reformas estruturais necessárias e evitar o retorno a uma situação menos positiva”.
Durante a madrugada foi realizada uma reunião sobre a situação da Grécia, com a participação de Juncker, dos presidentes do Conselho Europeu, do Eurogrupo e do Banco Central Europeu (BCE), e do presidente da França, François Hollande, e da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
Juncker disse que a reunião serviu para os parceiros europeus e a Grécia recuperarem a confiança.
“Hoje informei ao Conselho Europeu sobre o resultado da reunião da madrugada. Não era uma reunião para tomar decisões mas para analisar a realidade e evitar mal-entendidos ao mais alto nível político”, afirmou o presidente permanente do Conselho, Donald Tusk. O encontro tinha chegado a incomodar alguns membros comunitários.
Juncker afirmou que na reunião de sete lados a Comissão Europeia se comprometeu a liberar fundos não utilizados do orçamento comunitário em favor da Grécia.
O valor, de dois bilhões de euros, foi anunciado hoje. A quantia, segundo Juncker, “não irá alimentar os cofres do Tesouro grego, mas apoiará solidariamente os esforços de crescimento e a coesão social na Grécia”.
O presidente do Executivo comunitário disse que já deu ordem para o vice-presidente para o Euro e o Diálogo Social, Valdis Dombrovskis, coordenar os esforços na equipe de trabalho em Bruxelas e Atenas.
A Grécia tem “um tratamento privilegiado na medida em que a taxa de cofinanciamento da Grécia foi melhorada largamente, ao ser reduzida em 5%, o que normalmente é de 15%”, explicou. EFE
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