UE lamenta morte de ministro no Paquistão e apoia país em luta antiterrorista

  • Por Agencia EFE
  • 16/08/2015 14h19

Bruxelas, 16 ago (EFE).- A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, expressou neste domingo suas condolências pela morte em um atentado suicida do titular do Interior da província paquistanesa do Punjab, Shuja Khanzada, e de outras 11 pessoas, e reiterou ao país seu apoio na luta antiterrorista.

“Expressamos nossas condolências à família e amigos do senhor Khanzada e outros que perderam a vida no ataque, assim como o governo provincial e federal”, declarou um porta-voz de Mogherini em comunicado, por sua vez desejou uma pronta recuperação às pessoas que ficaram feridas.

O porta-voz garantiu que a UE “segue apoiando os esforços do Paquistão na luta contra o terrorismo”, em particular por meio de uma “aplicação eficaz de sua proibição de organizações terroristas e de discursos de ódio”.

O atentado aconteceu hoje na casa do político, quando o atacante suicida explodiu duas bombas que levava quando Khanzada mantinha um encontro político na manhã local em sua casa da cidade de Shadi Khan, segundo explicou o conselheiro do governo do Punjab, Syed Elahi.

Trata-se de um dos ataques com maior cunho político desde o ataque, por parte do principal grupo talibã do país, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), a uma escola em 16 de dezembro, quando morreram 151 pessoas, entre elas 125 estudantes em Peshawar.

Aquele ataque foi motivado pela ofensiva que em junho de 2014 foi lançada pelo Exército contra os grupos insurgentes no Waziristão do Norte, tradicional reduto talibã, que causou a morte de mais de 2,7 mil insurgentes e ainda continua.

Hoje mesmo, pelo menos 40 supostos insurgentes morreram em bombardeios do Exército paquistanês nessa região tribal do Waziristão do Norte, no noroeste do país, na ofensiva militar do governo. EFE

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