UE realiza reunião extraordinária para debater medidas de controle ao ebola

  • Por Agencia EFE
  • 16/10/2014 04h57

Bruxelas, 16 out (EFE).- Ministros da Saúde da União Europeia (UE) realizam nesta quinta-feira uma reunião extraordinária para coordenar o início da aplicação de medidas para detectar possíveis casos de ebola e evitar a propagação da doença em território europeu.

Fontes europeias disseram que no encontro, convocado na última sexta-feira, será abordada a possibilidade de estabelecer controles nos aeroportos a passageiros de voos com origem em países africados afetados, como já faz os Estados Unidos.

O Reino Unido também começou a realizar exames de temperatura em passageiros que chegam ao aeroporto de Heathrow, em Londres. O controle será ampliado para o aeroporto de Gatwick e aos terminais do trem Eurostar em breve.

Até o momento, esse tipo de controle está sendo feito apenas na saída dos passageiros dos países africanos onde há a presença do ebola, como obrigam as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“Os controles de saída são a melhor maneira de garantir que passageiros claramente doentes não viajem. São absolutamente essenciais para minimizar o risco de contágio a outras pessoas do voo, incluindo a tripulação”, disseram as fontes, que lembraram que a aplicação desse tipo de medida é de competência de cada país.

No caso de países que decidirem introduzir os controles de entrada, a indicação é que o turista receba a maior quantidade de informações possíveis, além de instruções claras do que se deve fazer caso os sintomas apareçam.

Uma das orientações é, por exemplo, indicar o número de contato do serviço de saúde e para onde o paciente deve ir para receber atendimento. Outra seria deixar explícito que a pessoa não deve comparecer ao setor de urgência de um hospital sem aviso prévio.

A associação que reúne os principais aeroportos da UE, a ACI Europa, pediu aos países-membros que adotem uma resposta “coordenada” em relação aos controles sanitários contra o ebola, evitando “medidas ineficazes” ou unilaterais. EFE

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