UE sanciona pessoas próximas a Putin e empresas confiscadas pela Crimeia
Bruxelas, 12 mai (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores União Europeia (UE) decidiram nesta segunda-feira ampliar em 13 pessoas e duas empresas a lista de sancionados por ameaçar a soberania da Ucrânia, o que eleva a 61 o total de indivíduos afetados pelo congelamento de bens e a proibição de viagens para território comunitário.
A pessoa de maior categoria do governo de Vladmir Putin submetida a partir de hoje às medidas restritivas da UE é Viacheslav Volodin, primeiro chefe adjunto de Pessoal da Administração Presidencial da Rússia, segundo a lista publicada hoje.
De acordo com a UE, Volodin, que também foi sancionado pelos Estados Unidos, é responsável por supervisionar a integração política da região separatista ucraniana da Crimeia na Rússia.
A UE qualificou hoje as consultas separatistas do domingo nas regiões de Donetsk e Lugansk, no sudeste da Ucrânia, de “ilegítimas e ilegais”.
O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que “os votos no Festival de Eurovision foram mais críveis e tiveram mais peso” que esses referendos.
A União Europeia também sancionou hoje pela primeira vez duas empresas, das quais congelará seus bens em território comunitário e que foram confiscadas pela Crimeia, Feodosia e a companhia ucraniana de extração de hidrocarbonetos Chernomorneftegaz, já punidas pelos Estados Unidos. EFE
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