UE vai liberar 10 milhões de euros para pesquisas sobre o zika

  • Por Agência Estado
  • 16/02/2016 16h26
Mosquitos e larvas do aedes aegypti em El Salvador EFE/Oscar Rivera Imagens de zika

O embaixador da União Europeia, João Gomes Cravinho, anunciou nesta terça-feira, 16, a abertura de uma linha de crédito de 10 milhões de euros para financiar pesquisas relacionadas ao zika. A ideia é que consórcios formados por institutos, incluindo brasileiros, se inscrevam para participar da disputa. As regras serão publicadas em março e a expectativa é de que até julho os trabalhos escolhidos sejam divulgados. 

Cravinho afirmou estar convicto de que o risco de zika afeta todos os países. “Este é um fenômeno da globalização. Nenhum país está isento”, avaliou, depois de uma reunião, ao lado de outros 23 embaixadores da União Europeia, com o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

Durante o encontro, Castro procurou tranquilizar embaixadores da União Europeia sobre riscos de atletas e turistas interessados em acompanhar a Olimpíada, no Rio. “As recomendações que fazemos para estrangeiros são as mesmas feitas para a população brasileira”, disse, ao fim da reunião.

Castro argumentou que a Olimpíada vai ocorrer em um período em que tradicionalmente há uma população menor do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, do que nos meses de verão. Ele aposta ainda que esse número poderá ser reduzido ainda mais, diante das medidas de combate aos criadouros que estão em andamento. “Estamos fazendo ações efetivas”, disse.

O embaixador da União Europeia, João Gomes Cravinho, afirmou haver ainda muitas incertezas em relação ao zika e observou ser cedo ainda para traçar um panorama sobre o que deverá ocorrer até o início da Olimpíada, em agosto.

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