Uso do exército na segurança da Copa mostra despreparo governamental
O uso do exército na segurança na Copa revelou despreparo governamental e medo de ter a imagem do Brasil comprometida. O Ministério da Justiça decidiu que as tropas vão assumir aeroportos, hotéis e trajetos por onde deverão circular delegações estrangeiras.
A intervenção foi acertada a partir de um pedido da presidente da República, Dilma Rousseff. A grande preocupação é com as manifestações, mas ainda não está definido se o exército será usado para coibir protestos violentos.
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, por exemplo, as forças não podem circular dentro dos países. Falando a Thiago Uberreich, o cientista social da USP, Guaracy Mingardi, reprovou a postura do governo e considera a medida equivocada.
O cientista social da USP, Guaracy Mingardi, considera a polícia melhor preparada para atuar em manifestações.
O presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB de São Paulo, Arles Gonçalves Júnior, destacou que o reforço do exército é necessário. Arles Gonçalves Júnior, da OAB, lembrou que o Brasil não tem histórico de terrorismo, mas as delegações dos países precisam ser protegidas.
Na opinião dele, o exército possui todas as condições de dar segurança às seleções na Copa do Mundo.
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