Uso do volume morto evita Cantareira completamente seco
O Cantareira já estaria seco se não fosse o volume morto e novas captações a partir de outros reservatórios começam a ser discutidas. Em 15 de maio, quando a reserva técnica entrou em operação, o sistema ganhou 18,5% de água.
A falta de chuva vem agravando a crise desde a chegada do inverno e o nível segue em queda. Se no início do uso do volume morto o Cantareira estava com 26,7% de reservação, hoje chega a 18,3%.
A Sabesp captou nos últimos dois meses um quarto de 400 bilhões de litros da reserva estratégica, o que poderá ser ampliado. Falando Thiago Uberreich, o secretário de recursos hídricos do estado de São Paulo, Mauro Arce, voltou descartar o racionamento.
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Arce não afastou a possibilidade de ampliar o uso do volume morto e também captar a água mais profunda de reservatórios como Alto Tietê. A coordenadora da rede das águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, lembrou que não é só São Paulo que depende do Cantareira.
A previsão do estado é de que o volume morto do Cantareira dê conta do fornecimento até outubro quando começa o regime de chuva. A Sabesp pretende estender até 2015 o bônus de 20% para quem economiza 30% de água a cada mês.
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