Uso terapêutico de canabidiol nos tratamentos psiquiátricos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/10/2016 12h26
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Air crew members from Georgia's Army National Guard Counter Drug Task Force patrolled the skies north of Rome looking for marijuana grows today. Today they harvested more than 20 plants thereby keeping $40,000 of dope off the streets of Georgia. The GA NG CDTF is part of the Governor's Task Force/Drug Suppression, along with three other federal agencies and six state agencies including the GA State Patrol. The GTF supports local sheriff departments with an air team and ground team designed to find and eradicate marijuana grows. (Georgia Army National Guard photo by Maj. Will Cox/Released) Maj. Will Cox / Georgia Army National Guard Maconha (Fotos Públicas)

Não é à toa que o canabidiol está cada vez mais conhecido pela população comum e que a mídia tem tratado com frequência sobre o tema no Brasil. Há uma série de vantagens que esta substância, oriunda da Cannabis sativa (popularmente conhecida como maconha), pode oferecer a diversos tipos de doenças, desde diferentes tipos de câncer, doenças degenerativas como a ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica, assim como doenças neurológicas e psiquiátricas. 

Além de serem usados em tratamentos efetivos, os medicamentos à base de canabidiol proporcional mais qualidade de vida aos seus usuários, muitas vezes atenuando os efeitos colaterais de tratamentos agressivos ou mesmo diminuindo a frequência de convulsões e outros eventos comuns a muitas doenças 

Apesar da exposição do assunto à mídia, apenas quem necessita deste tipo de medicamento sabe o quão urgente devem ser as políticas que garantem o acesso ao mesmo. Há muito desconhecimento e preconceito quanto ao uso terapêutico do canabidiol, assim como no Brasil carecem pesquisas sobre esta substância.

Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas

Por determinação da justiça, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), retirou neste ano o canabidiol da lista das substâncias proibidas no país, podendo reverter a situação, caso a sua apelação na justiça seja aprovada. O canabidiol não sendo mais uma substância proibida, na verdade, foi uma conquista dos muitos usuários e familiares, após diversas batalhas judiciais para ter acesso a uma substância que em muitos países é permitida. 

No fim de 2014, o CFM (Conselho Federal de Medicina) passou a permitir que psiquiatras, neurologistas e neurocirurgiões pudessem prescrever o canabidiol para crianças e adolescentes que sofrem com tratamentos ineficazes para epilepsia e convulsões, desde que menores de 18 anos e com assinatura dos responsáveis de um termo de consentimento sobre riscos e benefícios. É importante dizer que o conselho exige dos médicos um cadastro específico para receitar o CBD.

É desta forma como credenciamento do princípio ativo na lista de substâncias controladas e dos especialistas que prescrevem a droga, a Anvisa permite a importação do canabidiol, para a esperança de muitos pacientes com síndromes raras e doenças complexas. Entre as demandas psiquiátricas e não psiquiátricas tratadas com canabidiol estão a ansiedade, a esquizofrenia, alguns transtornos de sono, epilepsia grave, Mal de Parkinson, diabetes tipo 2 e doenças inflamatórias, como artrite reumatoide e esclerose múltipla, autismo, Síndrome de Tourette, depressão, diferentes tipos de câncer, etc.

Como conseguir medicamentos com canabidiol

Há uma série de documentos e cadastros que devem ser feitos previamente na Anvisa, eles disponibilizaram um conteúdo exclusivo para quem precisa importar. O canabidiol é comercializado somente fora do Brasil, em forma de pasta como suplemento alimentar, podendo ser importado nas condições já descritas. 

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