USP e Unesp não alcançam mesmo patamar de inclusão em vestibulares
Mesmo com a pressão do governo estadual para que as universidades paulistas reforcem ações para a inclusão de alunos da rede pública, apenas a Unicamp havia estabelecido ter 50% de seus aprovados provenientes da escola pública até 2017.
A USP e a Unesp calculam atingir esse patamar apenas em 2018. Os dados de aprovação do vestibular deste ano ainda não foram divulgados pelas instituições.
A Unesp é a única estadual que adota cotas sociais e raciais. Há cerca de dois anos, a universidade havia colocado a meta de 50% de alunos de escola pública para 2016, mas depois ampliou o prazo para 2018, de forma progressivas a cada ano. Em 2016, a meta estabelecida é de 35%.
Embora a USP tenha reforçado sua política de bônus no vestibular nos últimos anos, a Fuvest ainda tem dificuldades de atrair alunos da escola pública. Nesta edição, 32,7% dos candidatos vieram da rede pública.
Também em 2016 a USP adotou pela primeira vez as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar alunos para 1 489 vagas de 140 cursos. Mas, como as notas mínimas exigidas eram muito altas, 154 vagas, de 18 cursos, não foram preenchidas A USP adotou o Enem reservando em, alguns casos, porcentuais para alunos de escolas públicas e candidatos pretos, pardos e indígenas. Das 18 opções de cursos com sobras de vagas, 14 eram voltadas exclusivamente para ações afirmativas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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