Vale e Petrobras empurram Ibovespa para abaixo de 38 mil pontos
Mesmo com agenda esvaziada e sem a referência de Nova York, que não trabalhou em razão de feriado, a Bovespa teve um pregão bastante ruim nesta segunda-feira, 18. Perdeu nos ajustes o nível de 38 mil pontos, pressionada por mais um tombo de Petrobras e Vale.
O Ibovespa terminou em queda de 1,64%, aos 37.937,27 pontos, menor nível desde 9 de março de 2009 (36.741,35 pontos). Fechou na mínima pontuação do dia. Na máxima, marcou 38.633 pontos (+0,17%). No mês, acumula perda de 12,48%. O giro financeiro totalizou R$ 4,833 bilhões, dos quais R$ 1,925 bilhão refere-se ao exercício de opções sobre ações.
Petrobras cedeu pressionada principalmente por mais um dia de queda do preço do barril do petróleo, influenciada pelo fim das sanções ao Irã, que passará a exportar a commodity e inundar ainda mais o já farto mercado da commodity.
A ação PN caiu 7,16% e terminou a R$ 4,80, menor preço desde 5 de novembro de 2003, de acordo com dados da Economatica. A ON recuou 6,11%, a R$ 6,30 – menor preço desde 28 de novembro de 2003, também segundo a Economatica.
Ambas as ações terminaram na mínima. A PN liderou as perdas do índice e a ON ficou em terceiro lugar. No meio delas, Qualicorp ON perdeu 6,41%. Na ICE, o contrato para março do petróleo terminou a US$ 28,55 o barril, em baixa de 1,35%.
Vale, que mais cedo subia ajudada pela China e em dia de valorização do preço do minério de ferro, acabou terminando em baixa de 5,12% na ON, a R$ 8,89 (menor valor desde 3 de setembro de 2004), e de 4,66% na PNA, a R$ 6,95 (menor valor desde 13 de agosto de 2004, segundo a Economatica). As ações fecharam na mínima da sessão. O preço do minério de ferro subiu 4,2% no mercado à vista chinês e foi a US$ 41,9 a tonelada seca.
Sabesp ON subiu 6,95% e liderou os ganhos do Ibovespa hoje, depois que o Credit Suisse divulgou relatório elevando a recomendação para as ações da companhia de “neutro” para “outperform”. O preço-alvo para os papéis da empresa nos próximos 12 meses também foi revisado, de R$ 21,00 para R$ 24,00 por ação.
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