Vazamento de água radioativa é detectado na Central de Fukushima

  • Por Agência Brasil
  • 22/02/2015 12h09
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JPN - JAPÃO/NUCLEAR - INTERNACIONAL - Imagem aérea de 24 de março de 2011 mostra a usina nuclear de Daiichi, em Okumamachi, na província de Fukushima, nordeste japonês. A companhia Tokyo Electric Power (Tepco), proprietária da usina, pode fechar permanentemente quatro reatores. O porta-voz do governo, Yukio Edano, disse que os reatores 5 e 6, que também apresentam problemas, serão permanentemente fechados. No mesmo dia, a radiação no oceano adjacente à usina atingiu níveis recordes. 24/03/2011 - Foto: ASSOCIATED PRESS/AIR PHOTO SERVICE/ASSOCIATED PRESS/AE ASSOCIATED PRESS/ASSOCIATED PRESS/AE Fukushima

Um novo vazamento de água altamente radioativa para o mar foi detectada hoje (22) na Central de Fukushima, no Japão, anunciou a empresa Tokyo Eletric Power (Tepco).

Segundo a agência de notícias France Presse, com base nas declarações de um porta-voz da empresa, a situação foi observada por meio de sensores ligados a um tubo de drenagem de águas pluviais e subterrâneas, que mediram níveis de radioatividade até 70 vezes maiores do que outros valores já registrados no local.

Esses valores foram baixando gradualmente com o passar do tempo mas, mesmo assim, continuam alarmantes. A linha de drenagem que faz a ligação com uma porta adjacente à costa do Pacífico foi fechada.

A Tepco informou que uma inspeção feita pela empresa não mostrou nenhuma anomalia nos tanques de armazenamento de água contaminada e assegurou “não ter nenhuma razão para pensar que os reservatórios tenham um vazamento”.

A Agência Internacional de Energia Atômica disse, na semana passada, estar preocupada com a quantidade crescente de água contaminada armazenada nesses tanques.

A água vem dos reatores – onde é utilizada para resfriamento – , bem como de fluxos de água subterrânea. É bombeada e armazenada em milhares de reservatórios gigantes, que aumentam à medida que a Tepco constrói outras dezenas por mês para absorver o fluxo.

O desmantelamento dos quatro reatores mais danificados, entre os seis que fazem parte da Central de Fukushima, deverá demorar entre três e quatro décadas.

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