Venezuela ampliou perseguição contra opositores, aponta Anistia Internacional

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/04/2017 12h53
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SHM96. MIAMI (FL, EE.UU.), 19/04/2017.- Venezolanos participan en una protesta hoy, miércoles 19 de abril 2017, frente a la Torre de la Libertad, en el centro de Miami, Florida (EE.UU.). Como parte de las manifestaciones convocadas en Venezuela por la opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD), los residentes originarios de este país protestaron contra el Gobierno que encabeza Nicolás Maduro y, entre banderas tricolores, pidieron "libertad para los presos políticos". EFE/Giorgio Viera GIORGIO VIERA/EFE crise na venezuela - efe

A Anistia Internacional divulgou em relatório divulgado nesta quarta-feira (26) o aumento das prisões arbitrárias na Venezuela com o objetivo de “silenciar a dissidência política”. A conclusão foi apresentada no relatório “Silêncio à Força”, no qual a ONG detalha casos e métodos de detenções de opositores no país caribenho. 

Entre as práticas que seriam usadas pelo governo, estão prisões sem mandado por parte do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), processos judiciais contra ativistas em manifestações pacíficas por crimes “contra a pátria” e a imposição de medidas de detenção preventiva injustificadas. Também foram constatadas pela Anistia Internacional campanhas difamatórias na mídia contra membros da oposição. 

Segundo a organização, as medidas têm como objetivo “obstruir a liberdade de expressão, associação e participação política e também afetam os direitos das pessoas à liberdade, à integridade física e ao devido processo legal”.

A Anistia Internacional aponta que é “extremamente preocupante” que haja provas que sugerem motivação política como justificativa para detenções arbitrárias.

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