Veterinária: uma graduação além das aparências

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2016 19h02
Reprodução Em 2015

Quando você pensa em veterinária, qual a primeira imagem que vem a sua mente? Se você lembrou de gatos ou cachorros está na hora de ampliar essa ideia. “Veterinária não é exclusivamente para cuidar de animais. Existe, por exemplo, um grande mercado na parte de tecnologia de alimentos. Então, para que a carne, o leite ou o queijo chegue até à mesa é necessário um veterinário”, explica a médica veterinária Erica Couto.

Ainda assim, é importante lembrar que o Brasil tem o segundo maior mercado pet do mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o setor deve arrecadar até o fim deste ano, 19 bilhões e 200 milhões de reais.  Apesar do sucesso nesse segmento, a especialista em animais silvestres Erica Couto lembra que o veterinário pode trabalhar com uma variedade de bichos. “Não pensar apenas no cachorro e no gato só porque muitas faculdades colocam isso como propaganda. Nós trabalhamos com uma gama muito maior de animais”. 

Aos estudantes que pretendem cursar veterinária, ela deixa um conselho: é preciso se dedicar aos estudos. “O aluno terá que se aplicar integralmente aos estudos. Por não se tratar de uma ciência exata, após ao fim da faculdade, o profissional continuará pesquisanto para o resto da vida”. 

Em 2015, o balanço feito pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, constatou que são 105.200 veterinários atuando no país. Portanto, o vestibulando que pretende se destacar no mercado de trabalho, deve seguir o conselho de Erica Couto: nunca deixar de estudar. 

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