Violência e sexo não vendem, segundo estudo de universidade dos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 21/08/2015 00h38

Washington, 20 ago (EFE).- Um estudo da Universidade de Ohio (EUA) conclui que o sexo e a violência na televisão, no cinema e na imprensa não servem para vender mais, desmentindo uma noção que marcou a publicidade durante décadas.

Divulgado nesta quinta-feira pela Associação de Psicólogos dos Estados Unidos (APA) em seu site, o estudo afirma que apesar de o sexo e a violência atraírem mais público, isso não se traduz em uma apreciação maior pelo produto exposto. Em geral, os conteúdos violentos ou com carga sexual têm um impacto negativo no produto ou impacto algum, segundo as conclusões.

“A violência e o sexo nunca ajudam, ou em algumas ocasiões prejudicam a efetividade da publicidade”, diz o estudo.

Os pesquisadores analisaram as reações de 8.500 participantes em cerca de 50 experiências para determinar os efeitos do sexo e da violência na atitude para com a marca, as intenções de compra e os efeitos na memória dos espectadores.

O conteúdo sexual afetou negativamente a memorização do produto, enquanto a atitude para com a marca foi mais negativa em anúncios com conteúdo violento do que aqueles com conteúdo classificado como neutro.

Além disso, a intenção de comprar diminui se a marca está envolvida com conteúdo sexual ou violento. EFE

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