Volume de serviços prestados cai 4,5% em abril, diz IBGE

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/06/2016 10h45
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Agencia Brasil Estrada

O volume de serviços prestados recuou 4,5% em abril ante igual mês de 2015, já descontados os efeitos da inflação, informou, nesta quarta-feira (15), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o 13º resultado negativo consecutivo e o pior desempenho para meses de abril da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), iniciada em 2012. Em março último, o volume de serviços prestados havia recuado 5,9% ante março do ano passado.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal subiu 0,4% em abril ante igual mês de 2015.

Com o resultado de abril, o volume de serviços prestados acumulou queda de 4,9% no ano e recuo de 4,6% em 12 meses.

A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. Os dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior) começarão a ser informados a partir da próxima divulgação, em julho. Segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos. 

Segmentos

A queda no volume de serviços prestados, de 4,5% em abril de 2016 ante igual mês de 2015, já descontados os efeitos da inflação, atingiu todos os segmentos pesquisados pelo IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). A atividade de “transportes, serviços auxiliares de transporte e correios recuou 6,5% em 365 dias. Sozinha, esses setores tiveram contribuição negativa de 2,0 pontos porcentuais (p.p.) na taxa de abril.

O pior desempenho foi na área de transportes, que ficou com a modalidade “transporte terrestre”, e pontuou recuo 8,8% ante abril de 2015. Também caíram as modalidades “transporte aquaviário” (-2,9%), “transporte aéreo” (-0,1%) e “armazenagem e serviços auxiliares dos transportes de correio” (-4,7%).

As outras quedas nas atividades pesquisadas, sempre na mesma base de comparação, foram nas de “serviços prestados às famílias” (-3,0%), “serviços de informação e comunicação” (-3,0%), “serviços profissionais, administrativos e complementares” (-5,4%); e “outros serviços” (-3,3%).

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