Volume morto do Cantareira começa a ser usado quinta; Alckmin garante qualidade

Nível do Sistema Cantareira cai para 9

O governador Geraldo Alckmin classifica como perfeita a água que será extraída do chamado “volume morto” a partir desta quinta-feira (15). A declaração é uma resposta ao Ministério Público, que considera a água impura.

O Estado retruca dizendo que, com o tratamento, apesar de mais complicado, o produto final é próprio. O volume morto representará um acréscimo de 18% no Sistema Cantareira, que nesta terça chegou a 8,6% de sua capacidade.

O governador argumenta que a água da reserva técnica não tem diferença da já utilizada. “A água que vai pro PCJ, lá pra Campinas, não sai do alto da represa, sai de baixo”, diz. “Nós só pretendemos utilizar dos 400 milhões de m³ 182 milhões e os estudos mostram, se não tiver nenhum fato superveniente, analisando a mínima histórica de vazão, com isso nós chegamos à próxima estação das chuvas, cobre todo o final do outono e o inverno”, garante Alckmin.

“A água é a mesma, é o mesmo reservatório, aliás é a água que vai pra Campinas há décadas”, afirma o governador paulista.

Alckmin destaca ainda que a Sabesp começou em março a implantar as bombas para tirar água do volume morto. A reserva técnica poderá abastecer a grande São Paulo por ao menos quatro meses.

O Estado avalia também a possibilidade de isentar a população rural da taxa de esgoto e construir poço artesiano.