Vórtice polar deixa 21 mortos e perda de US$ 5 bilhões nos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 08/01/2014 15h05

Washington, 8 jan (EFE).- O vórtice polar que congelou nesta semana um terço dos Estados Unidos começou a se dissipar lentamente nesta quarta-feira, deixando como saldo pelo menos 21 mortos e perdas avaliadas em US$ 5 bilhões.

A tempestade de inverno “Hércules”, que trouxe fortes nevascas para o nordeste do país no final de na semana passada, e a onda de frio que bateu recordes em grandes áreas dos EUA, afetou cerca de 187 milhões de pessoas.

O dia começou com céu claro na maior parte dos trinta e dois estados que ontem emitiram avisos oficiais de emergência pelas baixas temperaturas, dia em que foram registradas temperaturas de zero graus ou negativa nas 50 unidades da federação, incluído o Havaí.

O número de voos comerciais cancelados nesta manhã era de aproximadamente 1.700, comparados com os 2.500 de ontem. O frio, que acentuado pelo vento provocou uma sensação térmica próxima de 40 abaixo de zero em Minnesota e Wisconsin, causou o fechamento de escolas em 14 estados do centro e nordeste do país, e interrompeu os trabalhos de agências do governo e empresas privadas.

O Serviço Meteorológico Nacional seguiu registrando hoje temperaturas abaixo de zero em quase um terço do país, mas a previsão é de alívio para os próximos dois dias.

As autoridades de diferentes estados divulgaram, em conjunto, a morte de 21 mortes relacionadas com a tempestade de neve de domingo passado e a onda de frio que se seguiu.

Várias das vítimas foram sem-teto ou pessoas que não conseguiram chegar a tempo em abrigos públicos abertos pelas prefeituras e igrejas.

“Achamos que o problema é de curta duração mas calculamos o custo em US$ 5 bilhões pelo tamanho da população afetada”, disse Evan Gold, vice-presidente da companhia Planalytics, que faz análises financeiras para empresas privadas.

“O impacto se deu na perda de produtividade, baixa da despesa dos consumidores e nas faturas de calefação mais altas”, declarou Gold à emissora “NBC” de televisão. EFE

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