Voto biométrico provoca atrasos em várias seções eleitorais do país
Rio de Janeiro, 5 out (EFE).- O sistema de identificação de eleitores pela impressão digital, o voto biométrico, provocou atrasos e transtornos na votação neste domingo devido a problemas técnicos, situação que foi minimizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Não é um problema generalizado”, afirmou aos jornalistas o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, ao ser questionado sobre as dificuldades que os eleitores encontraram na hora de utilizar este sistema.
O sistema de voto biométrico foi utilizado em 764 municípios para 21 milhões de cidadãos, 15% do eleitorado brasileiro.
Uma das regiões mais afetadas por estes problemas técnicos foi o Distrito Federal, onde 100% do eleitorado foi identificado pelo sistema.
Os problemas sofridos obrigaram a substituição de 120 urnas no Distrito Federal, o que fez o TSE decidir ampliar em uma hora e meia o prazo de votação na capital federal.
Janino atribuiu os problemas sofridos aos procedimentos e não às máquinas e avaliou a necessidade de “intensificar a prática do uso do sistema biométrico” pelos eleitores.
Estas são as segundas eleições em que a impressão digital é usada para identificar o eleitor, procedimento que pretende diminuir a possibilidade de fraude e aumentar a segurança do voto.
As urnas eletrônicas são usadas há 18 anos no Brasil, o que acelerou o processo de apuração e diminuiu o risco de fraudes. EFE
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